Ao longo dos últimos dois anos, vivemos em um cenário de instabilidade, devido às constantes transformações da pandemia de Covid-19.
Entretanto, o setor de tecnologia ganhou ainda mais destaque ao contribuir para a digitalização dos negócios e a aceleração de estudos e pesquisas.
De acordo com estudos realizados em 2020, pelo Boston Consulting Group (BCG), foi possível constatar que, embora as jornadas de transformação digital tenham sido uma prioridade nos últimos anos, mais de 80% dos entrevistados em todos os setores ainda planejam acelerar seus esforços nesse sentido.
Além disso, 65% esperam aumentar o valor que estão investindo – apesar da crise econômica, e manter-se cada vez mais focados em metas específicas, que apoiarão o crescimento digital de seus negócios.
Vivenciar uma jornada de transformação digital representa um ponto de virada para qualquer empresa que queira permanecer competitiva.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), negócios que já se transformaram digitalmente são, no mínimo, 23% mais lucrativos que seus concorrentes.
Contudo, essa aceleração dos processos de digitalização trazida pela pandemia representa apenas a primeira onda de um movimento que deve ganhar cada vez mais força.
De acordo com a International Data Corporation (IDC), podemos esperar por uma segunda onda de transformação digital que deve dar espaço para o que a consultoria tem chamado de Future Enterprise.
Isso quer dizer que, em breve, a maioria dos CEOs do mundo administrará negócios cada vez mais estabelecidos em bases digitais do que físicas e, por isso, seus planos devem ser construídos em torno de novas preocupações.
O que é transformação digital ?
A Transformação Digital é um processo cíclico, um meio para alcançar objetivos, e não um fim.
Por isso, ela contribui tanto para o desempenho das empresas ao criar ou modificar os processos de negócios, a cultura organizacional e as experiências de clientes ou usuários para atender aos requisitos de um mercado que está em constante evolução.
Reinventar e reestruturar a existência de um negócio é transformação digital. Criar sistemas preparados para a mudança que sejam flexíveis e, a partir de experimentação, fazer adequações rápidas e com foco no cliente é também ser digital.
Transformar e inovar para quê? Entenda os métodos e Tecnologias adequadas a cada desafio
Inovar é compreender necessidades e propor mudanças, é ter novas perspectivas e antecipar tendências. É adaptar-se com rapidez às mudanças do mercado, sair na frente da concorrência e se reinventar sempre que necessário.
Empresas orientadas pela tecnologia são abertas à experimentação, não tem medo de falhar e aprendem rapidamente com seus erros.
Esse movimento acelerado de digitalização da economia cria algumas necessidades comuns a todos os negócios que buscam prosperar na era digital.
De acordo com Cecilio Cosac Fraguas, CEO na Inmetrics Soluções Digitais e Mestre em Computação e Automação Industrial pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da UNICAMP, os fornecedores de tecnologia também devem se antecipar para resolver estes “problemas-chave” à medida que adquirem proficiência em processos e métodos.
“Não é mais possível dizer que uma única empresa será capaz de direcionar e pôr no ar com maestria técnica todos os aspectos de uma transformação digital. E isso porque existem, no mínimo, três grandes pilares para que essa transformação aconteça”, analisa Cosac Fraguas.
O especialista se refere à tríade: processos, práticas e pessoas. A jornada de sucesso deve levar em conta pontos como tecnologia e arquitetura, a forma como os sistemas dão suporte aos negócios, como as informações estão sendo tratadas e como trabalhar dados com confiança e confidencialidade.
“Em um outro pilar, como trabalhar de uma maneira verdadeiramente eficiente, com foco no cliente e a partir de ciclos de experimentação, com pouca falha e recuperação rápida. E o terceiro são as pessoas, que envolve reunir os melhores profissionais e construir, junto com eles, uma cultura verdadeiramente digital, ágil e com foco no cliente”, complementa Cosac Fraguas.
Para que isso aconteça, as empresas que fornecem Tecnologia terão que redirecionar suas ofertas, o que vai representar uma verdadeira revolução digital, como pontua Adriano Lima, Doutor em Física pela Universidade Federal Fluminense, com pós-doutorado pela ESPCI de Paris, e CEO da Inmetrics Qualidade.
“Não vai existir uma única empresa fornecedora de Tecnologia que seja completa. Por isso, é importante que essas organizações, que são muito grandes em seus portfólios, comecem a se especializar e direcionar suas ofertas. Assim é possível reunir times de especialistas com maestria técnica e eficiência, para lidar com desafios específicos e que se repetem durante essas jornadas”, pontua Lima.
Superar esses desafios vai exigir novas abordagens e soluções por parte dos fornecedores de produtos e serviços de TI.
Um exemplo de inovação necessária é a especialização de atividades com dois focos: Qualidade e Soluções Digitais. “A expectativa é que, a partir desse movimento, destacam-se as iniciativas que consigam criar ofertas inovadoras no setor e gerar valor para todo o ecossistema de negócios e tecnologia de seus clientes”, pontua Cosac Fraguas, cuja empresa, Inmetrics, especializou suas atividades nessas duas frentes de atuação.
Para negócios que buscam a digitalização de suas despesas e processos de viagens corporativas, especialmente, em um mercado em constante transformação, contar com a plataforma Toodo, que faz a gestão completa de despesas e reembolsos em um único lugar, pode ser a chave do sucesso da sua empresa na era digital.
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